Polícia investiga se suspeito de matar policial na UPA de Cuiabá está entre mortos do Rio

Um dos procurados é apontado como assassino de policial militar em Cuiabá.

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Mato Grosso investiga se foragidos do estado, ligados à facção Comando Vermelho (CV), estão entre os mortos da megaoperação realizada no Rio de Janeiro na última terça-feira, 28 de outubro, e que deixou mais de 100 mortos.

De acordo com informações da DHPP, há indícios de que foragidos também tenham buscado refúgio em comunidades do Comando Vermelho, principalmente nos complexos da Penha e do Alemão, áreas que foram alvo da operação, considerada a ação policial mais letal da história do Rio de Janeiro.

A ofensiva mobilizou cerca de 2,5 mil agentes e resultou em 119 mortes, incluindo quatro policiais. O Instituto Médico Legal (IML) carioca ainda trabalha na identificação dos corpos.

Entre os investigados está Rafael Amarrim de Britto, apontado como o autor do assassinato do policial militar Odenil Alves Pedroso, de 47 anos, morto a tiros em frente à UPA do Bairro Morada do Ouro, em Cuiabá, no ano passado.

Após o crime, Rafael fugiu para o Rio de Janeiro, onde estaria abrigado por integrantes da facção. Ele é considerado um dos criminosos mais perigosos de Mato Grosso e segue sendo procurado pela Polícia Civil.

Segundo o delegado Caio Albuquerque, titular da DHPP, ainda não há confirmação oficial de que foragidos do estado estejam entre os mortos ou presos.

Fonte: Estadão MT